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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Canta canta, minha gente!

 Entre os álbuns de música da minha juventude, esse eu não esqueço de jeito nenhum. Ouvi muitas vezes e cantei junto. Uma das coisas impressionantes é que quase todas as faixas fizeram sucesso; puxadas, é claro, pela música que dá nome ao álbum: Canta Canta, Minha Gente. E muitas foram regravadas por outros artistas, ao longo dos anos. Esse álbum é de 1974 e Martinho continua na ativa até hoje, seja com os sucessos antigos, ou com lançamentos, parcerias, duetos.

A música tema é um chamado para deixar a tristeza de lado (canta forte, canta alto, que a vida vai melhorar). Em Disritmia, a fuga da dura realidade da vida vem com a mulher amada (eu quero me esconder debaixo dessa sua saia pra fugir do mundo). Em Calango Vascaíno, ele coloca na paixão do futebol, a ideia do amor incondicional (minha alegria é ver meu Vasco jogar, eu tô cansado de derrota mas não vou me entregar). E para a sua querida Unidos de Vila Isabel, após um péssimo desfile, queda para o segundo grupo, apelos no tapetão, ele compôs o inesquecível samba Renascer das Cinzas (vamos renascer das cinzas, plantar de novo o arvoredo). Em cada uma dessas músicas, uma identidade forte com o povo do samba e da música popular brasileira de uma forma geral.

Por isso, com certeza, este álbum é uma referência que eu separei para você ouvir, lembrar e cantar, afinal, canta canta minha gente!

Para ouvir o álbum no Spotify, clique aqui.

Para ouvir o álbum no Deezer, clique aqui.

Pra você perceber como a boa música pode ser reinventada, com arranjo, ritmo e voz, assistam a essa interpretação de Zeca Baleiro, para a música Disritmia. Coloquei para dar o exemplo, mas ainda prefiro a original com o meu ídolo Martinho da Vila.Canta Canta, minha Gente.



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